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Investindo com Propósito

Publicado em 2020-03-25 20:00:00.0
Marcelo Nantes Marcelo Nantes CIO da Bradesco Asset Management
Investindo com Propósito

O termo Impact Investing já é uma expressão utilizada amplamente na indústria de investimentos no mundo. No Brasil, comumente traduzimos o termo como “Investimento de Impacto”, que significa incorporar no critério de análise de ativos os aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa (ou ESG, sigla em inglês), sem deixar de visar lucro.

Uma evolução natural deste conceito é o que começamos a chamar de “Investimento com Propósito”, a ação na qual investidores procuram empresas que entendem que o seu papel vai muito além da geração de valor aos acionistas e, compreendem que há um propósito maior para sua existênciadentro da sociedade.

Esse tipo de investimento se baseia na premissa de que empresas com menor impacto no meio ambiente e com preocupação em assuntos relacionados a responsabilidade social apresentarão retornos sobre os investimentos superiores e mais duradouros do que empresas que não estão inseridas neste contexto.

Quando olhamos para a migração de recursos para investimentos com tema ESG nos países desenvolvidos nos últimos anos, entendemos a importância crescente que os investidores estão dando para o assunto e já podemos dizer que estamos num processo de consolidação da relevância do tema na seleção de ativos onde se investir. Na Europa, por exemplo, 84% dos investidores institucionais já incorporam fatores ESG na tomada de decisões de investimentos, enquanto nos EUA este número é da ordem de 75%.

Outro fenômeno que contribui para o fluxo de capital em investimentos com propósito é o processo de transferência de riqueza para novas gerações, que tendem a dar mais foco ao tema do que investidores tradicionais. Nos próximos anos, estima-se que mais de 20 trilhões de dólares serão repassados a investidores com esse novo perfil.

Considerando este movimento de realocação, a análise ESG se torna mais relevante e passa a ter um componente de avaliação de risco de negócio associado às empresas investidas, ou seja, companhias que não incorporam o tema ESG em seus planejamentos estratégicos podem encontrar dificuldades, no longo prazo, em se financiar em um ambiente onde a sustentabilidade dos negócios torna-se o ponto central de análise.

Em 2019, a BRAM (Bradesco Asset Management) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas) realizou um estudo para entender a relevância da emissão de carbono em algumas indústrias. O objetivo foi estimar a exposição setorial à precificação de carbono, quantificando o impacto econômico sobre o lucro líquido das empresas. Todas as empresas em nossa carteira de investimento em renda variável e em crédito privado que publicaram suas emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) foram avaliadas num total de 54 empresas.

Concluiu-se que uma parte significativa de nosso portfólio seria impactado caso houvesse algum sistema de compensação financeira por emissões: 37% via tributação de carbono ou 21% pelo sistema de comércio de emissões. A partir deste estudo, fomos capazes de entender melhor os riscos relacionados à emissão de carbono em nossos investimentos.

No Brasil, investidores ainda demonstram pouco interesse em conhecer as empresas envolvidas na redução do impacto de suas atividades no meio ambiente, que têm preocupação com os aspectos sociais de suas operações e que possuem sólidas estruturas de governança corporativa. O tema é comumente associado pelo investidor, mais exclusivamente com o tema ambiental. Porém, os aspectos sociais e de governança são igualmente importantes para se avaliar empresas no quesito de sustentabilidade do negócio.

Se focarmos nos maiores gestores de recurso no Brasil, estimamos que há menos de 5 bilhões de reais em investimentos com foco no tema ESG, dentro de um universo de 5,3 trilhões de reais. Ainda há uma percepção por boa parte dos investidores de que empresas que abordam este tema mais abertamente e que incorporam essa discussão no dia a dia de suas atividades tendem a apresentar um retorno menor sobre o capital investido. Enquanto se debate a confiabilidade de diversos estudos sobre o nível de retornos destas companhias com maiores índices de sustentabilidade, é incontestável o fato de que haverá maior demanda por parte do mercado de capitais em investimentos com propósito.

A BRAM é uma das líderes na discussão do tema ESG no Brasil, sendo e a única gestora da América Latina a apoiar o TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures), iniciativa internacional que visa melhorar a divulgação do impacto da emissão de Carbono nas finanças das empresas. Também é signatária do PRI (Principle for Responsible Investment da ONU) desde 2010.

Assim, o conceito de investimento com propósito está enraizado em nossos processos de análise, onde avaliamos os aspectos ESG dos ativos que investimos e realizamos um filtro positivo em nossas decisões de investimento. Atualmente, o rating ESG da BRAM alcança 99,4%, do volume de R$ 560 bilhões de ativos sob gestão.

Investimento com propósito é uma realidade no mundo e está ganhando força no Brasil, já que a oferta de produtos específicos cresce rapidamente para atender uma demanda ainda pequena, mas crescente. Acreditamos que em alguns anos, este tema será central nas decisões de investimentos à medida que as novas gerações assumam posições de liderança e que investidores se tornem cada vez mais consciente do seu papel de construirmos um mundo melhor.

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